LITURGIA DOMINICAL - 25/041/09 -III DOMINGO DO TEMPO COMUM - CONVERSÃO DE SÃO PAULO
1ª. Leitura: Atos 22,3-16 - "Rendido à verdade"
Salmo: 116 - Ide por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho"
2ª Leitura : 1 Coríntios 7,29-31 - "a figura deste mundo passa"
Evangelho: Marcos 16,15-18 - "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho!" Comentários do Evangelho: Mc 16,15-18
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho!”
O Evangelho de hoje nos conduz a uma vida nova em função da missão. Pouco antes de subir aos céus Jesus deixou para todos nós o mandado de anunciar o Seu Evangelho. E foi este o recado que Ele nos mandou por meio dos Seus apóstolos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” Este som ainda ecoa dentro do coração daqueles que crêem na Palavra de Deus. Jesus nos dá garantia para o sucesso da nossa missão quando diz: “quem crer e for batizado será salvo!” Não precisamos fazer muitas coisas nem realizar muitas obras, mas apenas crer e dar testemunho da ação do Espírito Santo na nossa vida! Foi para isto que nós fomos chamados (as), e esta é a nossa missão de batizados (as). Quando nós fazemos esta experiência de anunciar o Evangelho nós constatamos realmente os sinais que nos acompanham por força da nossa Fé em Jesus. Expulsar demônio, falar novas línguas, pegar em serpentes, beber veneno, curar doentes, significa para nós a força milagrosa que o Amor de Deus realiza em função do nosso anúncio. Estes sinais acontecem na nossa vida e na vida daqueles a quem nós anunciamos Jesus, quando desafiamos as dificuldades, a doença, a morte, a tristeza com a esperança, com a alegria, com o poder de Cristo ressuscitado. Quanta mudança, quanta transformação, quanta conversão nós verificamos quando falamos a nova linguagem do Amor de Deus! Os demônios que perseguem a humanidade se rendem quando nós tudo fazemos por amor a Jesus! O pecado, veneno mortal, não consegue mais ter força sobre aqueles que nos escutam falar em Nome de Jesus! É esta a nossa missão: o mundo inteiro é o lugar onde estivermos e toda criatura são todos aqueles a quem nós podemos testemunhar os prodígios de Jesus. Os sinais nos acompanharão se formos obedientes ao Seu mandado. - Você já percebe estes sinais na sua vida? – Você já usa nos seus relacionamentos a linguagem do amor? - Qual é o maior veneno para a humanidade, hoje? – Qual será o seu antídoto? – O seu testemunho tem convertido alguém? – Os milagres que acontecem na sua vida, você os tem propagado? – O que você tem esperado acontecer para assumir a missão que o Senhor lhe destinou? – O que você tem deixado para depois? – Depois de que? – Quando? – Aonde?
O Evangelho de hoje nos conduz a uma vida nova em função da missão. Pouco antes de subir aos céus Jesus deixou para todos nós o mandado de anunciar o Seu Evangelho. E foi este o recado que Ele nos mandou por meio dos Seus apóstolos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” Este som ainda ecoa dentro do coração daqueles que crêem na Palavra de Deus. Jesus nos dá garantia para o sucesso da nossa missão quando diz: “quem crer e for batizado será salvo!” Não precisamos fazer muitas coisas nem realizar muitas obras, mas apenas crer e dar testemunho da ação do Espírito Santo na nossa vida! Foi para isto que nós fomos chamados (as), e esta é a nossa missão de batizados (as). Quando nós fazemos esta experiência de anunciar o Evangelho nós constatamos realmente os sinais que nos acompanham por força da nossa Fé em Jesus. Expulsar demônio, falar novas línguas, pegar em serpentes, beber veneno, curar doentes, significa para nós a força milagrosa que o Amor de Deus realiza em função do nosso anúncio. Estes sinais acontecem na nossa vida e na vida daqueles a quem nós anunciamos Jesus, quando desafiamos as dificuldades, a doença, a morte, a tristeza com a esperança, com a alegria, com o poder de Cristo ressuscitado. Quanta mudança, quanta transformação, quanta conversão nós verificamos quando falamos a nova linguagem do Amor de Deus! Os demônios que perseguem a humanidade se rendem quando nós tudo fazemos por amor a Jesus! O pecado, veneno mortal, não consegue mais ter força sobre aqueles que nos escutam falar em Nome de Jesus! É esta a nossa missão: o mundo inteiro é o lugar onde estivermos e toda criatura são todos aqueles a quem nós podemos testemunhar os prodígios de Jesus. Os sinais nos acompanharão se formos obedientes ao Seu mandado. - Você já percebe estes sinais na sua vida? – Você já usa nos seus relacionamentos a linguagem do amor? - Qual é o maior veneno para a humanidade, hoje? – Qual será o seu antídoto? – O seu testemunho tem convertido alguém? – Os milagres que acontecem na sua vida, você os tem propagado? – O que você tem esperado acontecer para assumir a missão que o Senhor lhe destinou? – O que você tem deixado para depois? – Depois de que? – Quando? – Aonde?
Fonte: www.umnovocaminho.com
Bento XVI: convite à conversão
Intervenção por ocasião do Ângelus
CIDADE DO VATICANO, domingo, 25 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos as palavras que Bento XVI dirigiu neste domingo ao rezar a oração mariana do Ângelus junto a milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro no Vaticano.
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Queridos irmãos e irmãs!
No Evangelho deste domingo ressoam as palavras da primeira pregação de Jesus na Galiléia: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho" (Mc 1, 15). E justamente hoje, 25 de janeiro, faz-se memória da "Conversão de São Paulo”. Uma feliz coincidência –especialmente neste Ano Paulino– graças ao qual podemos compreender o verdadeiro significado da conversão evangélica –metànoia– guardando a experiência do apóstolo. No caso de Paulo, algumas pessoas preferem não usar o termo conversão, porque –dizem– ele já era um crente, um judeu fervoroso, e, portanto, não passou da não-fé à fé, de ídolos a Deus, nem teve de abandonar a fé judaica para aderir a Cristo. Na realidade, a experiência do apóstolo pode ser modelo de qualquer autêntica conversão cristã.
Isso Paulo alcançou no encontro com Cristo ressuscitado; foi este encontro que mudou radicalmente a sua existência. No caminho para Damasco, aconteceu a ele o que Jesus pede no Evangelho de hoje: Saulo foi convertido, porque, graças à luz divina, "acreditou no Evangelho". Nisso consiste a sua e a nossa conversão: acreditar em Jesus morto e ressuscitado e abrir-se à iluminação de sua graça divina. Naquele momento, Saulo compreendeu que sua salvação não dependia das boas obras feitas em conformidade com a lei, mas pelo fato de que Jesus morreu também por ele –o perseguidor– e foi, e é ressuscitado. Esta verdade, que graças ao Batismo ilumina a vida de cada cristão, transforma completamente o nosso modo de vida. Converter-se significa, para cada um de nós, acreditar que Jesus "se entregou por mim”, morrendo na cruz (cf. Gl 2, 20), e, ressuscitado, vive comigo e em mim. Confiando no poder de seu perdão, deixando-nos conduzir por Sua mão, possamos sair da areia movediça do orgulho e do pecado, das mentiras e tristezas, do egoísmo e de cada falsa segurança, para conhecer e experimentar a riqueza do seu amor.
Caros amigos, o convite à conversão, apoiado pelo testemunho de S. Paulo, ressoa hoje, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que é particularmente importante no âmbito do ecumenismo. O apóstolo nos indica a boa atitude espiritual para poder progredir no caminho da comunhão. Ele escreveu aos filipenses: “Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo” (Fil 3, 12). Nós, cristãos, ainda não alcançamos a meta da plena unidade, mas se nos deixarmos continuamente nos converter pelo Senhor Jesus, certamente atingiremos. A Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja una e santa, nos obtenha o dom de uma verdadeira conversão, para que o quanto antes se realize o desejo de Cristo: "Ut unum sint". A ela confiamos o encontro de oração que presidirei nesta tarde na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, e do qual participam, como todos os anos, representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais presentes em Roma.
[Depois do Ângelus]
Hoje é o Dia Mundial dos Doentes de Lepra, iniciativa que começou há 55 anos com Raoul Follereau. A Igreja, nas pegadas de Jesus, tem uma especial atenção para com as pessoas marcadas por esta doença, como testemunha a mensagem difundida pelo Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde. Apraz-me que as Nações Unidas, com uma recente declaração do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, tenham chamado os Estados à tutela dos pacientes com o mal da lepra e de suas famílias. De minha parte, posso garantir minhas orações e meu renovado alento àqueles que lutam com eles para uma recuperação total e uma boa integração social.
Os povos de vários países da Ásia Oriental preparam-se para comemorar o ano novo lunar. Desejo-lhes viver esta festa na alegria. A alegria é uma expressão de estar em harmonia consigo mesmo, e isto só pode resultar de estar em harmonia com Deus e sua criação. Que a alegria seja sempre viva no coração de todos os cidadãos desses países, tão queridos por mim, e brilhe sobre o mundo!
E agora, com muito carinho, saúdo as crianças e os jovens da Ação Católica de Roma e de algumas paróquias e escolas da cidade, que deram vida à tradicional "Caravana da Paz". Saúdo o cardeal Vigário, que os acompanhou. Estimados jovens, agradeço por sua fidelidade ao compromisso com a paz, um compromisso assumido não por palavras, mas por escolhas e ações, como dirá um representante de vocês, a quem agora deixo a palavra.
[Traduzido por Zenit]