LITURGIA DOMINICAL -04/10/09 -"A MISSÃO DE TODOS NÓS É CONSTRUIR O REINO DE DEUS"


Liturgia do Domingo - 04.10.2009

São Francisco de Assis

Francisco nasceu em Assis, no centro da Itália, em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "senhora pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que pedia seu retorno. No início da conversão viveu como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem na igrejinha de São Damião: "vai restaurar minha igreja, que está em ruínas". Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o cristo pobre, casto e obediente. Na última etapa de sua vida, recebeu no monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado. São Francisco de Assis, na igreja de Santa Maria Maior, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recitar ao mundo o cântico das criaturas. "Altíssimo, onipotente e bom senhor, a ti, Altíssimo, são devidos, só a ti, Altíssimo, são devidos, e homem algum é digno de pronunciar teu nome". Morreu deitado nas humildes cinzas em 3 de outubro de 1226, o seráfico pai, São Francisco de Assis.

São Francisco de Assis, rogai por nós!

LITURGIA DOMINICAL - 04/10/09 - 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
PRIMEIRA LEITURA: Gn 2,18-24
SALMO RESPONSARIAL - SI 128(127)
SEGUNDA LEITURA: Hb 2,9-11
EVANGELHO: Mc 10,2-16
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO:
Naquele tempo, alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

- O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne.

Os fariseus procuram motivo de condenar Jesus em torno de questões da Lei. A Lei associava o casamento à posse de bens e reconhecia ao homem o direito de repudiar sua mulher, relegando esta a uma posição de submissão. Jesus associa a Lei à dureza do coração daquele povo e recorre ao projeto criador de Deus: homem e mulher, criados em uma só carne (primeira leitura), em igualdade de condições. Jesus coloca a possibilidade de a mulher também despedir o marido, o que era uma característica da cultura greco-romana, estranha ao mundo judaico. A união da carne só subsiste se houver amor, e todo amor vem de Deus. A seguir, Marcos introduz o episódio das crianças. Pode-se pensar que as pessoas que chegam são pais e mães trazendo seus filhos para serem abençoados por Jesus. A repreensão da parte dos discípulos mostra uma atitude intolerante em relação aos excluídos e a incompreensão da missão de Jesus. Daí o aborrecimento dele, registro próprio de Marcos, que prima por transmitir os traços humanos de Jesus. Contrariando os discípulos, Jesus, além de acolher as crianças, proclama solenemente ("em verdade vos digo...") a exclusão do Reino para quem não recebê-lo como criança. E também as abraça, numa expressão carinhosa única no Novo Testamento, usada exclusivamente por Marcos apenas aqui e em 9,36. A criança acolhida por Jesus exprime o conjunto dos excluídos chamados a participar do Reino de Deus: os impuros e pecadores, os pobres e outros mais. Como ela, o excluído sente-se desamparado e fraco, inseguro diante do dia de hoje e do futuro. Mas pode tornarse uma criança ao admirar a beleza da vida, reacendendo sua esperança.

Oração

Senhor Jesus, que os casais cristãos compreendam a profundidade de sua união, obra do próprio Deus.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

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