Liturgia Dominical
17/01/2010 - 2º Domingo do Tempo Comum
Leituras
I Leitura: Is. 62, 1-5
No contexto da libertação e da reconstrução de Jerusalém: a exigência da justiça e o convite à alegria.
SALMO - 95 (96), 1-3. 7-8a. 9-10a.c (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos
II Leitura - 1 Cor 12, 4-11 - A diversidade dos dons e das vocações, a unidade do povo de Deus.
EVANGELHO - Jo 2, 1-11 - As bodas de Caná.
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente.
2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.
3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram.
9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
(Video: Bodas de Caná da água para o vinho)
II Leitura - 1 Cor 12, 4-11 - A diversidade dos dons e das vocações, a unidade do povo de Deus.
EVANGELHO - Jo 2, 1-11 - As bodas de Caná.
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente.
2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.
3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram.
9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
(Video: Bodas de Caná da água para o vinho)
O Vinho Novo
"Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres".
Para S. João, os "milagres" de Jesus são sempre "sinais" que nos fazem olhar para além da materialidade dos fatos.
Vejamos mais de perto a mudança da água em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de tudo, um elemento ordinário e bruto: não necessita de ser fabricada, encontra-se na natureza. O vinho é o resultado do trabalho do homem. É preciso cultivar a vinha, colher as uvas, esmagá-las, fermentar... O vinho é fruto da videira, mas também do trabalho dos homens.
Em Caná, Jesus pede aos serventes que encham as talhas de água. É o símbolo da nossa vida de todos os dias. Esta água pode ser fresca, boa para beber, como a vida é boa para viver quando ela tem luz e alegria. Mas a água também pode ser salobra, sem gosto, nada boa para beber, como certos dias da nossa vida, tristes e dolorosos.
Pois bem! Jesus toma esta água ordinária para a transformar. Não pelo toque duma varinha mágica, mas pela força do Espírito Santo, pelo poder do amor. Jesus "trabalhou" a água com o amor de Deus, do qual Ele estava cheio. É por isso que esse vinho era infinitamente melhor que o vinho dos homens.
Eis o que Jesus nos quer dizer através deste seu primeiro "sinal": Ele quer juntar-Se a nós, na nossa vida ordinária de cada dia, para aí colocar a presença do seu amor e do amor do Pai e do Espírito. Ele toma a nossa vida com as nossas penas, as nossas alegrias, os nossos amores, os nossos êxitos (que são importantes, mas muitas vezes efémeros), as nossas tibiezas, os nossos dias sem gosto e sem cor, os nossos fracassos e os nossos pecados.E é aí, bem dentro de nós, que Ele nos "trabalha" com o seu amor, no segredo, para fazer jorrar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino.
Depois das Festas das várias Epifanias, retomamos o Tempo Comum (o Tempo Ordinário - liturgicamente). Façamos deste Tempo o Tempo de acolhimento do trabalho do Vinhateiro Divino em nós.
Fonte:Migalhas.blogspot.com