"PENTECOSTES É A PLENITUDE DA VIDA", DISSE DOM JOVIANO


Pentecostes é a plenitude da Páscoa. A efusão do Espírito, em Pentecostes, dá início à missão que Jesus confiou aos apóstolos. É ele que distribui os carismas e garante a comunhão do Corpo de Cristo. A primeira leitura (cf At 2,1-11) diz que o Espírito Santo se manifesta como labaredas de fogo “que se repartiram e pousaram” sobre os discípulos reunidos no mesmo lugar. Paulo afirma: “Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito.” E acrescenta: “A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum.” (cf 1 Cor 12,3b-7.12-13)

O Evangelho (Jo 20,19-23) ressalta a unidade entre a Páscoa e a vinda do Espírito.: “Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana... Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: ‘A paz esteja convosco’... Soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo’.”

Costuma-se dizer que Pentecostes foi a inversão de Babel. Em Babel, houve uma confusão de línguas e os homens se desentenderam. Em Pentecostes, há a maravilha do amor. Os apóstolos são entendidos por pessoas que falam diversas línguas. Todos compreendem a linguagem do amor.

A presença do Espírito Santo na liturgia torna eficaz a memória do mistério pascal de Jesus. E faz com que nos tornemos “um só corpo e um só espírito”. E ele nos acompanha na missão, ao suscitar a adesão ao projeto do Reino. Pois, “todos nós bebemos de um único Espírito.” (1Cor 12,13)


Dom Joviano de Lima Junior, SSS
Arcebispo de Ribeirão Preto
22-05.12

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