Neste último domingo de agosto, dia 26, a Igreja comemora o
Dia do Catequista. Celebrar o catequista é sempre motivo de alegria e de
reflexão mais profunda sobre a doação deste católico que, na Igreja, abraça com
zelo a sua vocação e missão para com a sociedade.
O catequista é, sobretudo, aquele que responde a uma vocação
específica: a de alcançar os corações dos filhos e filhas de Deus e
despertá-los para a consciência do Cristo. E, como em toda vocação, o chamado a
ser catequista não é algo pessoal, é iniciativa de Deus. Deus convoca o homem a
assumir a sua vocação, recebida no batismo, de ser profeta — aquele que fala em
nome de Deus e da comunidade a que pertence.
Catequista, conforme a raiz da palavra catequese, que vem do
grego Katechein — que quer dizer fazer eco — é aquele que se coloca a serviço
da Palavra, que se deixa usar por Deus como um instrumento para que a Palavra
ecoe. É este indivíduo que, hoje, tão fundamental à iniciação cristã, atende à
“tarefa verdadeiramente primordial da missão da Igreja”, conforme as palavras do
Beato João Paulo II.
Com a certeza de que educar é mandato sublime, em qualquer
área do conhecimento humano, mas instruir na fé é ministério sagrado, o Portal
da Arquidiocese do Rio de Janeiro parabeniza a todos os catequistas.
A catequese faz parte da história do Brasil
Em 1549 o Padre Manuel da Nóbrega começou a catequizar os
índios. Em 1553, o beato José de Anchieta evangelizou por meio da poesia, do
teatro e da música, compondo até o catecismo para os indígenas. A partir de
1589, os primeiros missionários jesuítas, e em seguida também os franciscanos,
também se dedicaram à mesma causa.
Mais tarde, com a expulsão dos jesuítas e a escassez do
clero, a catequese passou um pouco mais às mãos dos leigos, tendo, então, um
enfoque mais familiar e pouco doutrinal.
Após a reforma tridentina, surgiram as dioceses e paróquias
e teve inicio o incentivo à participação feminina. Nessa ocasião, houve também
a vinda de imigrantes e de congregações religiosas dedicadas ao ensino.
O catecismo de São Pio X e o incentivo à comunhão das
crianças estimulou a catequese infantil, fosse paroquial ou colegial.
Mas foi o Concílio Vaticano II que motivou a evangelização
através dos agentes leigos de pastoral, que, desde então e até hoje, têm sido
os que primam pela pedagogia de ensino e de modernos instrumentos de
comunicação e de educação.
Na celebração Eucarística do
domingo, às 10 horas Pe Samuel Matias, fez uma benção especial as catequistas
da nossa Comunidade. Veja fotos abaixo.
Clique nas fotos opara ampliar
A todas as nossas Catequistas(os) nossos Parabéns e que Deus e o
Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor, esteja sempre guiando e iluminando os
caminhos de vocês.
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