QUARESMA: "O SENTIDO E O VALOR DO JEJUM"

Hoje, quarta-feira de Cinzas, iniciou a Quaresma, período forte de preparação para a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição do Salvador. É também um tempo em que a Igreja nos convida, de modo particular, às práticas penitenciais da oração, jejum e esmola.

A mensagem que o Papa propõe este ano para o período quaresmal tem como tema: “Jesus, após ter jejuado quarenta dias e quarenta noites, no fim teve fome”.

O Santo Padre Bento XVI, na sua Mensagem para a Quaresma, convida-nos a redescobrir o sentido e o valor do jejum, tendo-nos recordado primeiro que o jejum faz parte de um conjunto de práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã: a oração, a esmola e o jejum.

Ao acentuar uma delas, não esquece que são indesligáveis entre si, citando São Pedro Crisólogo: “O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum. Portanto quem reza jejue; quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto, em seu benefício, o coração de Deus, não feche o seu a quem lhe suplica”. (Fonte: Radio Vaticana)

Sacrifício

“O jejum deve ser entendido como um sacrifício, uma oferta a Deus”, diz o padre Francisco Zanardo, da Catedral de Ribeirão Preto. Ele explica que “não é simplesmente evitar a carne bovina, substituindo-a por bacalhau ou camarão, num verdadeiro banquete”.

Abster-se de algum alimento que a pessoa aprecia, que necessariamente não precisa ser a carne, é uma prática recomendada para a Quaresma, reforça o padre Luiz Henrique Bugnollo, do Castelo Branco. “Deixar de comer doce de abóbora, se eu não gosto de doce de abóbora, não é sacrifício nenhum”, afirma. (Carlos alberto Nonino -Fonte: Jornal A Cidade)


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