ENCONTRO DE FORMAÇÃO PAROQUIAL PARA A CF2016.

Aconteceu na noite de segunda-feira (15), às 20h, no Salão-Capela da Igreja Matriz Cristo Ressuscitado o encontro de formação da Campanha da Fraternidade 2016 (CF), que foi lançada em todo o Brasil no último dia (10) de fevereiro (quarta-feira de Cinzas), e será trabalhada intensamente durante a quaresma e todo ano. O encontro contou com a participação de dezenas de pessoas da comunidade, entre elas, agente de pastorais e movimentos da paróquia, além de jovens catequizando da crisma.

Segundo o pároco da paróquia, Pe Samuel Matias, os participantes do encontro serão multiplicadores em suas pastorais, grupos e movimentos.

A abertura da formação foi conduzida por Hélio, Integrante da Equipe Permanente de Campanha, o qual de forma dinâmica apresentou a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, com o tema “Casa Comum: nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

A Campanha da Fraternidade Ecumênica foi pensada, construída e elaborada com diversos representantes do CONIC – Conselho Nacional das Igrejas Cristãs visando o cuidado com a Casa comum como resposta ao amor incondicional de Deus para conosco, com objetivos gerais e específicos para a questão do saneamento básico como condição para o desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.

Hélio relatou que é a quarta vez, da Campanha da Fraternidade ser realizada de forma ecumênica, a primeira foi em 2000, em seguida em 2005 e em 2010. As reflexões sobre o saneamento básico contidas no texto-base demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados.

Lucinda, Coordenadora do grupo de Jovens da paróquia, refletiu sobre o texto-base da campanha: VER - que alertou a todos sobre a maneira como o cristão, conhecendo a realidade e compreendendo a sua complexidade, deve perceber quais são as verdadeiras causas dos males que afetam a nossa casa comum, o planeta terra. Lucinda abordou, especialmente, a questão do saneamento básico, foco principal da CFE 2016. Destacando que esse direito humano fundamental à vida, ainda é desrespeitado e que há milhões de habitantes do planeta que não tem acesso à água potável e aos serviços de coleta e tratamento de esgoto e à coleta e tratamento adequado para o lixo.

Marcia Gatti, Catequista da paróquia, refletiu sobre o texto-base: JULGAR – contextualizando a partir da realidade bíblica os anseios de relações das pessoas entre si, com Deus, a natureza e os bens materiais. De acordo com o texto-base “a Bíblia é uma revelação progressiva. Mesmo antes da revelação plena que veio através de Cristo, profetas já anunciavam aspectos importantes da caridade e da justiça que faziam parte do grande projeto de Deus (n. 116)”. Destacou que o lema da campanha foi extraído do Livro de Amós que sempre denunciou a elite econômica e política de sua época. “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Neila, Coordenadora da Catequese paroquial finalizou as reflexões do encontro sobre o texto-base: AGIR - enfatizando a vivência da CFE, pois “o cuidado com a casa comum não depende apenas do poder público. Exige uma mudança profunda na forma como nos relacionamos com os recursos naturais (n. 167)”. Ressaltou a importância do envolvimento de todos na construção dos planos municipais de saneamento e de outras políticas públicas que melhoram a saúde e garantem uma melhor qualidade de vida para todos os seres humanos e promovam o equilíbrio ecológico, conservando a vida de todos os seres que habitam a Terra.

O encontro encerrou-se com a benção final, proferida pelo Pe Samuel que lembrou a todos que a atitude do cristão em relação ao cuidado com o meio ambiente deve ser, antes de tudo, fruto de seu acolhimento à palavra e à prática de Jesus Cristo e fruto do amor que cada cristão deve cultivar em si.